Por Fernando Brito
Bernardo Mello Franco, na Folha de hoje, chama a atenção
para um ponto para lá de suspeito no parecer da procuradora-geral Raquel Dodge
contra a concessão de prisão domiciliar ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, o
homem do apartamento de R$ 51 milhões: é que, ao apontá-lo como “líder de
organização criminosa”, pela lei, Dodge fecha a porta para uma eventual delação
do há décadas cúmplice de Michel Temer.
Até a posse de Dodge, o Ministério Público via o ex-ministro
como integrante do segundo escalão do quadrilhão do PMDB. O novo parecer parece
apontar duas mudanças importantes para o futuro da Lava Jato.
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