Por Fernando Brito
Achou-se um número de ligações digno de casais recém-enamorados,
via WhatsApp, entre Aécio Neves e Gilmar Mendes, depois que o primeiro se viu
em apuros em processos que o misterioso “algoritmo” da máquina de sortear
relatores do Supremo Tribunal Federal, tal qual roleta viciada, escolhia o
segundo para investigar as acusações ao mineiro.
46 chamadas, em menos de 60 dias, é demais para que alguém
acredite que, como explicou o advogado do recém-liberado senador, Alberto Toron, as conversas teriam sobre a reforma política.
Poxa, Dr. Torom, inclua aí umas receitas de comida mineira e umas dicas de
bala, que ficará mais crível.
É um festival de desmoralização, embora pareça impossível
ainda falar em desmoralização do senador e do ministro.
Mas é inacreditável que, depois desta evidência, o Supremo,
como instituição. não decida afastar Mendes da condução dos inquéritos de
Aécio.
Se não o fizer, estará passando um atestado de que é, mesmo,
uma casa do faz-de-conta
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