BBC Brasil lembra a obstinação de Geddel Vieira Lima para
ser político desde a adolescência; "Vou ser político", dizia aos
colegas do colégio Marista, em Brasília; jornalista Fernanda Odilla lembra que
em 27 anos de vida partidária, sempre no PMDB de Michel Temer, Geddel já foi
suspeito desviar recurso do Banco do Estado da Bahia, onde foi diretor na década
de 1980; de ser um dos anões do orçamento nos anos 1990; de multiplicar o
próprio patrimônio com dinheiro público em 2001 e de ter conduzido negócios
ilícitos à frente do Ministério da Integração e em uma diretoria da Caixa;
'Mais recentemente, foi acusado de tráfico de influência, corrupção, obstrução
de Justiça e, agora, de manter os milhões guardados em malas e caixas em um
imóvel emprestado - e que os levaram de volta à cadeia', escreve Odilla
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