“O governo golpista
prometeu acabar com o Mais Médicos mas não teve coragem. Os prefeitos querem os
médicos cubanos”, disse o ex-ministro Alexandre Padilha, em entrevista à TV
247. Ele recorda que enfrentamentos semelhantes ocorreram em outros países que
resolveram se afastar de um ideal liberal de medicina – exercida por sistemas
privados – para tentar socializar a Medicina, como a Inglaterra, Canadá e mesmo
Cuba, 1969, dez anos depois da revolução de Fidel Castro. Conta que nos tempos
em que era universitário participou de mobilizações que cobravam um tratamento
digno às populações pobres, que tradicionalmente costumam servir de cobaia para
o treinamento dos futuros médicos mas não têm direito ao atendimento de
qualidade reservado aos clientes endinheirados. “Nosso movimento dizia: ‘chega
de aprender com os pobres para depois só tratar dos ricos'”
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