Por Fernando Brito
Rodrigo Janot, se este país vivesse uma situação de
normalidade, teria se afastado, na segunda-feira, do cargo de Procurador Geral
da República.
A afirmação é forte? Acreditem que não, e o explico, com
fatos patentes, indesmentíveis.
Vejam, os áudios que vieram à tona ontem têm dois aspectos
chocantes.
O primeiro, o grau de abjeção que Joesley Batista e seu
capanga Ricardo Saud atingem ao longo de todos os trechos da conversa, onde
passeiam pela reputação alheia com duas únicas balizas: dinheiro e sexo.
Nas suas contas, todos são “compráveis” e/ou “comíveis”, se
me perdoam a grosseria anos-luz aquém das manifestações cafajestes de ambos.
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