Por Fernando Brito
Rodrigo Janot pediu a prisão preventiva de Joesley Batista,
seu capanga Ricardo Saud e do seu ex-braço-direito, o ex-procurador Marcelo
Miller.
Mais que um pedido de prisão, é uma confissão do Procurador
Geral da República.
A “esperança do Brasil” confessa, no mínimo, que foi engambelado por uma trinca de
espertalhões endinheirados.
Miller, o “braço direito”que Janot coloca agora como agente
da JBS, não poderia ter fechado, dois meses depois de ter saído da PGR, o
acordo com os açougueiros prósperos sem
que ele tivesse acompanhado desde o início.
Muito menos Janot poderia ter aceito pacificamente, durante
meses, que seu auxiliar fosse trabalhar num escritório ligado à JBS como se
isso fosse um acontecimento “natural”.
Só se fosse um imbecil – e não é – ou se a mudança de papel,
a troco de dinheiro, fosse algo natural para Janot.
Rodrigo Janot, nos seus últimos dias, conseguiu atirar o
Ministério Público no lixo.
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