Por Fernando Brito
Não é meu, mas o lugar se chama Campo do Brito e fica entre
Lagarto e Itabaiana, em Sergipe.
Lá, uma multidão fez parar o ônibus que conduzia Lula para o
comício noturno na segunda cidade e o obrigou a descer, para abraçá-lo.
Uma condução coercitiva do tipo que Lula merece.
E que explica e prova o que se escreveu aqui, com palavras
roubadas do professor Wanderley Guilherme dos Santos: “a direita e a esquerda de nariz torcido
evitam reconhecer que a indestrutibilidade de Lula não é propaganda partidária,
mas fenômeno sociológico”.
Acompanhei cenas assim, no interior do Rio de Janeiro e no
do Rio Grande do Sul, com Leonel Brizola. Seus braços ficavam roxos de tantos
puxões e agarrões recebidos do povo.
É o “corpo de delito” da sua significação pública.
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