Por Fernando Brito
Dirigentes do Merryl Linch , Bradesco, Santander e Citibank
disseram hoje a Sérgio Moro que, durante as auditorias que fizeram – por conta
do processo de capitalização da Petrobras – que não detectaram qualquer
irregularidade nos negócios da Petrobras.
João Paulo Torres, que foi diretor da Merrill Lynch, afirmou
que se tivesse sido detectado algum ato ilícito ou de corrupção nos
levantamentos feitos na Petrobras ele seria incluído nos relatórios e a
operação de oferta de ações “não iria para frente”, diz O Globo.
O juiz curitibano, claro, não lhes deu a menor atenção e,
assim como o Ministério Público, não se dignou a fazer sequer uma pergunta a
nenhum dos quatro executivo. Devem ser diretores de banco “bolivarianos”, não
é?
Se Moro desse algum crédito ao que dizem, o núcleo da
argumentação do Ministério Público na
acusação contra Lula no caso do triplex do Guarujá teria “ido para o brejo”.
Porque, como adiantou ontem o Estadão, a sua sentença está sendo preparada com
base na aplicação torta da “teoria do domínio do fato”.
Lula tinha de saber e, portanto, sabia.
Mesmo que uma tropa de auditores não tivesse percebido.
Para quem tem convicções, para que alguma prova?
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