"A súbita ascensão de Rodrigo Maia na lista de
prováveis sucessores de Michel Temer se explica pelo esvaziamento dos poderes
da Presidência da República depois do golpe que afastou Dilma",
escreve Paulo Moreira Leite, articulista
do 247. "Sem a proteção do voto popular, escudo que permite a um
presidente enfrentar pressões naturais do cargo, o presidente passou a cuidar
do varejo político, dos eventos protocolares e das sobras do orçamento,
enquanto uma equipe econômica decide e encaminha as questões que importam,
envolvendo as reformas, o crescimento e o emprego". Para PML, "tudo o
que se quer no momento em que Temer agoniza em praça pública é um sucessor que
não faça barulho nem provoque atrito, evitando elevar a indignação da grande
maioria de brasileiros, a quem se pretende negar, mais uma vez, o direito de
escolher o presidente e definir o destino do país"
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