Por Fernando Brito
O novo escândalo sobre as relações entre Michel Temer e
Joesley Batista é, agora, as supostas viagens dele e Marcela Temer no Learjet
45 PR-JBS do empresário.
É desvio de ordem ético-moral que só tem importância por demonstrar
a longa intimidade com o homem que, agora, alega tê-lo subornado. E, no caso de
ser provado que utilizou e o negou como fez ontem o Planalto, ser desnudado
como o vil mentiroso que já demonstrou ser em outras questões, como a da “boa
índole” de Rodrigo Rocha Loures.
Para a apuração dos atos de corrupção de Michel Temer,
porém, muito mais relevante são os temas que vieram à tona sobre seus negócios
(históricos e de amplo conhecimento nos meios políticos) no Porto de Santos.
É deles que trata hoje a coluna de Bernardo de Mello Franco,
na Folha, valendo-se do testemunho de alguém que, em matéria de sordidez, sabia
de muito: Antonio Carlos Magalhães.
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