Por Fernando Brito
No Estadão, o
neocacique do PSDB, João Doria Junior, dá seu diagnóstico cobre a saúde do
Governo Michel Temer: “Você tem o índice de agonia de 1 a 10. E o termômetro
está ligado faz tempo. Hoje, seria escala 8”.
Pode ser, é uma avaliação razoável.
Mas, embora novato na medicina política, o prefeito de São
Paulo talvez ainda não tenha entendido que a febre escaldante de Temer vem de
uma infecção e, como infecção, ela contagia e se propaga, sobretudo a quem
convive em intimidade – às vezes promiscuidade – com o infeliz paciente que
arde.
Esquece, também, que foram seus amigos e parceiros
(companheiros, ali, é palavra imprópria) de tucanato quem introduziu o vírus da
judicialização da política e – por isso – da politização da Justiça que está
matando aquele com quem contavam ser seu hospedeiro até 2018.
Vírus que já levou a óbito um dos mais graduados da junta
médica que Doria integra, o Doutor Aécio, e que levou até à quarentena
sanitária sua irmã Andrea e seu primo Fred.
E o introduziram, que ironia, para destruir uma liderança
política que não tinham como enfrentar com so remédios convencionais. Deu nisso
a aventura e nem mesmo se Doria, nas suas divertidas alegorias, surgir agora de
máscara cirúrgica nas reuniões tucanas servirá para evitar a sua contaminação.
A gripe suína do temerismo já está instalada, inclusive na
sua forma aviária.
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