Por Fernando Brito
O “mercadismo”, sempre tão festejado pela mídia e tratado
com leniência pelos “moderninhos” gerou uma camada de bandidos que despreza a
democracia e vê este país e seu povo apenas como objetos de saque.
Leiam o que diz hoje a coluna de Sonia Racy, no Estadão,
sobre o que pensam da mais grave crise institucional vivida pelo Brasil.
O que se percebe, nesses meios financeiros, é que pouco
importa se um eventual sucessor do presidente – caso este saia – se chame
Rodrigo Maia, Tasso Jereissati, FHC, Nelson Jobim ou quem mais entrar na briga.
Na lei da bolsa, tudo fica ótimo,se economia mantiver o rumo
O que predomina, para
esses atores do mercado, é a certeza de que, no caso de eleição indireta, quem
ficar no lugar de Temer não terá coragem de mexer na atual equipe econômica.
Essa “turma da bufunfa”, que ganhou dinheiro a rodo com a
prosperidade do Brasil nos governos de Lula, agora diz, segundo Racy, que
entraria em pânico se houver “alguma
chance de Lula voltar à cena”, mas que
“se o petista for condenado em segunda instância, o mercado dispara”.
Já se vê do lado de quem os nossos “moralistas atuam”: o do
dinheiro grosso.
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