Por Fernando Brito
Editorial de O Globo, hoje, dá ordens ao Tribunal Superior
Eleitoral para que casse logo a chapa Dilma-Temer e, com isso, ajude a
destituir o atual ocupante do Planalto.
Descarta todas as teses de defesa
e aponta para um resultado único, de natureza política, mais que jurídica:
“Não há nenhuma dúvida de que
esse julgamento nada tem a ver com as acusações que agora pesam contra o
presidente Michel Temer. Trata-se de julgar pecados anteriores. Mas, sabemos
todos, na construção de suas convicções, os juízes podem e devem levar em conta
as condutas impróprias continuadas dos implicados.”
Na jurisprudência global,
julga-se fora dos autos ou traz-se a eles, como verdades absolutas, declarações
unilaterais e delações de toda ordem: a espontâneas e a s negociadas como chave
de cadeia depois – para usar a expressão de Gilmar Mendes – “as alongadas
prisões de Curitiba”.
Depois de exposto o seu diktat,
concede aos juízes, pro-forma, o direito de decidirem.
Este jornal não tem dúvida de que
todos os ministros do TSE, julgando a favor ou contra, agirão segundo as suas
convicções, tendo em mente as leis, a nossa democracia. E cumprindo o dever que
a nação lhes outorgou.
Seja com Dilma, seja com Temer, é
a vontade do Império que deve prevalecer.
A Globo não é uma concessão
pública do Brasil.
A república brasileira, sim, é uma concessão da Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário