Em uma troca de cartas sigilosa entre o governo brasileiro e
relatores da ONU, Michel Temer ameaçou que sem ajustes, poderia haver uma
percepção internacional de que a dívida brasileira seria insustentável, levando
a uma ameaça de um “default da dívida”; em outras palavras: haveria um calote
brasileiro; o diálogo entre os representantes de temer e das Nações Unidas teve
tom tenso; o Itamaraty não gostou quando, em 8 de dezembro de 2016, peritos da
ONU enviaram uma carta ao governo criticando a Emenda Constitucional 95 e
alertando que cortes de verbas em setores sociais poderiam representar uma
violação dos compromissos do Brasil em matéria de direitos humanos; no
documento, os especialistas apontavam para o risco de “medidas deliberadas” por
parte do governo contra setores sociais e um impacto importante no combate à
pobreza
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