A presença de Charles
Argentino para uns, para outros
um mexicano; para a cidade, entretanto, o artista Charles Albert foi mais do
que um "feirense de coração", com uma intensa e rica presença na
micareta ao longo dos anos 70 e na década de 80.
Ao lado do irmão André que
comandava o atelier inicialmente na Avenida Sampaio e mais tarde no bairro
Santa Mônica, Charles fez de tudo na festa, além de representar Feira de Santana
em exposições, desfiles e tantos eventos ligados ao mundo artísticocultural.
Charles fez decoração de rua,
bolou peças para ornamentar os clubes sociais, criou carros alegóricos para os
préstitos e mostrou nos clubes e nas ruas, ricas e luxuosas fantasias.
Em muitas edições do Caju de Ouro
dividiu os aplausos com nomes famosos do carnaval do Rio de Janeiro como Clovis Bornay, Evandro Costa Lima, Wilza
Carla, Jesus Henrique e tantos outros.
Cantor, dançarino, ator, artista
plástico, tapeceiro, Charles foi criador de inesquecíveis fantasias que
colocaram nas passarelas Edson Baptista, Antonia Quintela, Aliomar Simas,
Aldalice Correia, Galdino Neto e tantos artistas feirenses. Vale a pena
recordar a denominação de algumas dessas fantasias:
Dom Pedro I e a Marquesa de
Santos
Cleópatra, Rainha do Nilo
No Azul do Profundo Mar Azul
México, Passado e Presente
Os Famosos Tesouros de Machu
Pichu
Toureiro em Noite de Gala
A Dama dos Espelhos
O Poder do Ouro Negro
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Memória
Charles faleceu faleceu no dia 29 de julho de 1992. Três anos depois, o irmão André foi ao seu encontro na mesma data: 29 de julho de 1995
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