Por Miguel do Rosário,
Postado em Redação
A Folha bem que tentou sustentar um pouco Temer, abrindo a
sua primeira dissidência contra o chefão da máfia midiática, a Globo, na
história da imprensa brasileira. Não durou muito. A contratação de uma perícia
frágil, facilmente ridicularizada pela Globo, fez o jornal ceder. Em editorial
de hoje, o jornal agora diz que Temer está por um fio e que “as gravíssimas
suspeitas levantadas contra Temer são plausíveis o bastante para comprometer a
capacidade de governar”.
O editorial traz trechos em que tenta contemporizar,
provavelmente para fazer a transição entre a sua defesa de Temer e sua nova
posição, de começar a largá-lo, paulatinamente, na estrada.
Há um trecho que é uma pequena jóia de farisaísmo: “Esta
Folha, acrescente-se, há muito manifesta sua preocupação com a prudência
jurídica, o direito à plena defesa e a presunção da inocência, que correm o risco
de ser violados no turbilhão diário de escândalos e em meio à indignação da
opinião pública.”
Rá! Desde quando? Só quando o acusado é do PSDB ou Michel
Temer. Com os petistas, ou com quem pode ser ligado às narrativas antipetista,
a Folha tem surfado em todas as ondas de linchamento midiático, desde 2004.
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