Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A entrevista de Fernando Henrique Cardoso à Folha é algo
que, quando lhe forem escrever a biografia, será rapidamente tratada, ao final,
quando seu biógrafo cuidar da decrepitude intelectual e moral que passou a
acometê-lo.
É um anticlímax, depois dos capítulos onde se cuidar de sua
transmutação político-ideológica, desde os anos 90, que lhe daria um lugar na
galeria dos grandes traidores da esquerda brasileira.
Porque, se tratada de maneira mais estendida, sua promoção
da chapa Doria-Huck, tiraria, até, todo o interesse pelo personagem, que se
reduziria a um oportunismo eleitoreiro rastaquera, dissolvedor de qualquer
aspecto filosófico da conversão do antigo pensador desenvolvimentista em
mascate do patrimônio nacional.
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