Por Tereza Cruvinel
Temer e sua turma vivem a ilusão de que
nas últimas horas as coisas melhoraram e que ele pode até sobreviver, mesmo
ferido e sangrando. Alguns aliados
tentam empurrar a reforma trabalhista no Senado, Rodrigo Maia tenta destravar a
pauta da Câmara, apesar da obstrução da oposição,, DEM e PSDB adiaram o
desembarque, houve a desqualificação da
gravação do homem-bomba da JBS...Tudo ilusão. A queda de Temer é um fato
marcado para acontecer, faltando apenas alguns acertos dentro do
“establishment”, especialmente sobre quem será o “indireto” sem rabo-preso a
ser eleito para tocar a agenda liberal com mais eficiência. O rito a ser seguido deve ser mesmo o da
cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE, a partir de 6 de junho. Até lá, seremos
entretidos com fogos de artifício.
Quem tiver dúvida sobre a inexorável
queda de Temer que se faça uma pergunta: alguma vez as Organizações Globo
entraram numa disputa política para perder? Nunca. Por que então estariam, em
todas as suas mídias, mantendo o fogo alto e forte sobre Temer, se houvesse
alguma chance de perderem a parada? A segurança com que a Globo mantém a
ofensiva sugere, a muitos do mundo político, que a delação da JBS é apenas uma pontinha da
munição que a Globo tem contra Temer.
Tentando enxergar individualmente as
árvores desta floresta densa, separemos os atores e as etapas.
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