Por Fernando Brito
Não é só a propina da JBS que ajuda Eduardo Cunha a “ficar
calmo”
.
Deve estar, com toda a razão, calmíssimo agora, com a
decisão do juiz Sérgio Moro – o mesmo que vetou mais da metade de suas
perguntas para Michel Temer – de absolver sua mulher, Cláudia Cruz, cuja
condenação por lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas havia
sido pedida pelo Ministério Público.
Moro considerou que não havia provas suficiente para mostrar
que havia dolo em Cláudia operar uma conta de mais de US$ 1 milhão, de 2008 a
2014, com recursos oriundos dos trustees Triumph SP (US$ 1.050.000,00),
Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil).
Ela não teria obrigação de saber, segundo Moro, que o
dinheiro teria origem ilícita.
Eram, afinal, os “alfinetes” da madame.
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