“Os velhos cajueiros estavam
mudos. Não traziam mais a alegria que sempre nos presenteavam generosamente. Os
seus galhos retorcidos eram pontos de interrogação. Perguntavam pela presença
de sempre. As ervas com suas flores vermelhas, ao balançar do vento, eram como
os olhos buscando em redor e nada encontrando. Até o velho pé de maracujá
estava com flores roxas, em sinal de luto”.
(Da crônica “Promessas”, do jornalista Egberto Costa no jornal “Feira
Hoje” de quinta-feira, 16 de agosto de 1979).
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