Por Fernando Brito
Ontem, Fernando Henrique Cardoso, falando no evento
português do Instituto “Gilmar Mendes”, disse que só a legitimidade do voto dá
“condições para o poder ser exercido com a estabilidade necessária para cuidar
das coisas que contam para o povo”.
Sinal tanto para Michel Temer – o homem que acha que ser
impopular é virtude reformadora – quanto para a conspiração judicial que tem
seu centro na Procuradoria Geral da República e em altas sombras do Judiciário
.
Aqui mesmo, porém, do outro lado do Atlântico, surgiu mais
que um sinal, quase uma explicitude, que pode revelar outro movimento de parte
da elite que percebe os perigos que a
“galinha dos ovos de ouro” Brasil pode estar correndo.
Registrado pelo El País, as falas de despedidas do
empresário Roberto Setúbal, que deixa a posição de presidente do Banco Itaú
acertou na testa a movimentação de João Dória Júnior para ser a estrela da
corte tucana.
Cito-as no contexto, muito bem narrado pelo jornal espanhol,
no qual apenas “rearrumo” os momentos:
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