O juiz Sergio Moro se negou a explicar por que
quebrou o sigilo da fonte do jornalista Eduardo Guimarães, que, mesmo sem
diploma, edita o blog da Cidadania; questionado pela jornalista Mônica Bergamo,
da Folha de S. Paulo, sobre a violação de uma garantia constitucional, ele se
limitou a repetir um bordão da ditadura militar: "sem comentários";
Guimarães teve celular e computador aprendidos pela Polícia Federal, num ato
considerado arbitrário pela Federação Nacional dos Jornalistas, pela presidente
eleita – e deposta pelo golpe – Dilma Rousseff, pelo Conjur, maior portal
jurídico do País, e por jornalistas de diversas tendências, como Luis Nassif,
Ricardo Noblat, Kennedy Alencar, Renato Rovai, Paulo Nogueira e Glenn
Greenwald, entre outros; Moro alega que Eduardo Guimarães não é jornalista, mas
Roberto Marinho, Silvio Santos e Otávio Frias, da Globo, do SBT e da Folha,
também não tinham diploma, mas foram comunicadores
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