A polícia do Estado de Uttar Pradesh, na Índia, investiga a
morte da estudante Rachna Sisodia, de 24 anos, após uma necropsia apontar que a
causa da morte foi "choque causado por ser queimada viva" em uma pira
de cremação.
Rachna havia sido declarada morta horas antes pelos médicos
do hospital de Sharda, após uma parada cardiorrespiratória.
Devesh Chaudhary, marido de Rachna, levou o corpo da jovem
para a vila de Aligarh e iniciou o processo de cremação com a ajuda de alguns
parentes, até que policiais interromperam a cerimônia, seguindo uma denúncia
dos familiares de Rachna.
Uma necropsia realizada após a cremação indicou que 70% do
corpo da jovem estava queimado e havia sinais de cinzas nos pulmões, o que
sugeriu aos investigadores que Rachna ainda respirava ao ser cremada.
Um tio de Rachna registrou queixa contra Devesh e outras 10
pessoas por sequestrar e estuprar a esposa, dada como desaparecida desde dezembro,
mês em que os dois se casaram.
Procurado pela polícia desde a divulgação da última
necropsia, Devesh disse ao jornal Hindustan Times que os familiares de sua
esposa o perseguem porque eram contra o casamento.
Os médicos que registraram o óbito de Rachna no hospital
insistiram que Rachna morreu às 23h45 do dia 25 de fevereiro, vítima de
infecção pulmonar, dois dias após ser internada com dores abdominais, febre,
falta de ar e calafrios.
(Com informações do The Telegraph e Hindustan Times)
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