Por Fernando Brito
Com 6% de ótimo/bom na avaliação popular, Michel Temer é um
fenômeno de popularidade no parlamento.
Lá, onde não tem crise, nem arrocho, nem desemprego, onde o
Brasil não existe é uma água turva, onde só nadam os piores bagres.
A Câmara onde se elegeu Rodrigo Maia é aquela que elegeu
Eduardo Cunha.
Cunha, porém, com seus métodos escusos, era dono do seu
mandato.
Maia não é.
Por isso, amanhã ou até o final da próxima semana terá que
começar a entregar o preço de sua eleição: atropelar a votação da Reforma da
Previdência, a começar pela designação, a tapa, da comissão que a analisará.
A parcela do PT que achou
que Maia, apoiado, negociaria uma tramitação menos autoritária errou
feio, para falar pouco.
Numa primeira entrevista na Globonews, anunciou, como eu
dizia, que a semana que vem, a comissão será instalada e que o PSDB ficará à
frente da reforma trabalhista.
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