sábado, 18 de fevereiro de 2017

NOVE ANOS SEM CHICO PINTO (1930/2008) - IV

A volta de Chico Pinto
Depois de muitas perseguições - prisões e inquéritos, Chico Pinto retornou a sua terra.
Na noite de quarta-feira, 26 de outubro de 1966, uma multidão o aguardava na Praça da Matriz. Coube ao líder político Eduardo Motta em cima do coreto saudar o grande líder, com um discurso escrito:
- Assim é que regressavam os grandes heróis da Pátria, dos campos sangrentos de batalhas, nos braços do povo, no coração do povo, transpondo os pórticos das cidades, para serem reverenciados...
- Qual um herói e um mártir, sofreste, de ânimo inquebrantável, de consciência limpa e caráter altivo e forte, as  agruras da injustiça, da pusilanimidade, da torpeza e vilania dos maus filhos desta terra de Santana...
Várias vezes interrompido pela  multidão o líder Fróes da Motta assim encerra o longo discurso de seis laudas:
- Serás conduzido ao Panteon da glória, onde fulguram os filhos  ilustres e inesquecíveis, os grandes e virtuosos vultos da terra de Santana, esta terra que é mais tua do que deles, pois vives no coração e na memória dos seus filhos que não se abatem  e não se humilham às prepotências e aos seus desmandos dos nossos impiedosos adversários. O povo exultante, entoando hinos e hosanas, recebe de coração aberto, te saúda e te  bendiz, meu estimado conterrâneo

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