A imprensa brasileira é também responsável pela catástrofe
moral e econômica protagonizada pelo empresário Eike Batista, que foi do posto
de sétimo homem mais rico do mundo para a lista vermelha da Interpol; em 2012,
Veja vendeu "Eike Xiaoping", como emblema de um tempo "mais
genoroso para os brasileiros", pouco depois de uma biografia em que o
empresário que vendia vento – projetos mirabolantes com remotas perspectivas de
sucesso – oferecia conselhos de autoajuda; pouco depois, o Fantástico o
apresentou como um brasileiro pronto a inspirar novos empreendedores; na
entrevista, Eike falava em sonhar apenas com "o respeito dos
brasileiros"; hoje, ele é procurado por ter pago propinas de US$ 16
milhões para o amigão Sergio Cabral
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