"Esforço para salvar Michel Temer atingiu o vale-tudo,
levando o Supremo a voltar atrás em sua própria jurisprudência," escreve
Paulo Moreira Leite; "Em 2012, a ministra Carmen Lucia, atual presidente
do STF, enfrentou advogados que faziam defesa de José Dirceu e José Genoíno
para dizer que não aceitava o argumento de que seus clientes não poderiam ser
condenados pelo crime de caixa 2. Em 2016, depois da mais longa investigação
sobre campanhas presidenciais em tempos recentes, Gilmar Mendes diz que 'a
simples doação por caixa 2 não significa a priori propina ou corrupção'";
para PML, "se a preservação da desigualdade e a defesa dos privilégios foi
um dos motivos óbvios para derrubar um governo que se destacou por medidas que
contribuíam para a diminuir a distância entre as várias camadas da pirâmide
social brasileira, o esforço para preservar Temer reforça tendências típicas do
Brasil desde a chegada das caravelas de Pedro Alvares Cabral"
Nenhum comentário:
Postar um comentário