Em seu acordo de delação premiada, a Odebrecht afirmou que
pagou caixa dois em dinheiro vivo para as campanhas de 2010 e 2014 do
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); um dos executivos que
delataram o esquema foi Carlos Armando Paschoal, o CAP, ex-diretor da Odebrecht
em São Paulo e que também fez afirmações sobre o repasse de R$ 23 milhões via
caixa dois para a campanha presidencial de 2010 de José Serra; executivos da
empreiteira mencionaram duas pessoas próximas ao governador como as intermediárias
dos repasses e afirmam que não chegaram a discutir o assunto diretamente com
Alckmin; R$ 2 milhões em espécie foram repassados ao empresário Adhemar
Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin
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