Por Fernando Brito
Da coluna de Lauro Jardim, em O Globo:
Paulo Cesena, presidente da Odebrecht Transport, o braço da
empresa para o setor de transportes e mobilidade urbana, afirmou em sua delação
que houve repasse de dinheiro para Eliseu Padilha e Moreira Franco em troca de
que pleitos da Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil fossem atendidos.
Padilha e Moreira, segundo Cesena, pediram o dinheiro em
nome do PMDB.
A copa e a cozinha de Michel Temer já começam a arder, embora isso não vá paras manchetes.
Moreira, claro, nega e chama de mentiroso o delator.
Que, se de fato pagou, há de saber quanto, como e por que
meios pagou.
O fato é que foram atingidas as duas pernas que restavam do
“banquinho” Geddel-Eliseu-Moreira que suportava a nulidade de Temer.
A primeira delação da Odebrecht passou-lhes uma rasteira.
E no que se apóia neste ex-tripé.
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