"Protesto de amanhã merece repúdio. É uma ação
destinada a elevar a pressão autoritária contra o Congresso, instituição que,
mesmo enfrentando problemas que todos conhecemos, está condenada a se
manifestar em momentos de crise, pois expressa a soberania do voto popular, que
o Judiciário não possui e encontra-se enfraquecida num Executivo governado por
um presidente fraco desde a origem", escreve o colunista Paulo Moreira
Leite; para ele, os choques recentes entre Sérgio Moro e Gilmar Mendes a
respeito do projeto de lei sobre abuso de autoridades explicam-se pela nova
conjuntura de crise aguda; "Os dois andaram juntos quando o impulso
autoritário que vinha da grande mídia e alimentava as ruas era útil para ambos.
Acabaram separados quando o mesmo movimento pode prejudicar os aliados
históricos de Gilmar, mas beneficiar os aliados originais de Moro",
disse MAIS
sábado, 3 de dezembro de 2016
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