A última ligação de Eduardo Cunha antes da prisão foi para o
Palácio do Planalto; quem atendeu foi seu amigo Geddel Vieira Lima, hoje
articulador político do governo Michel Temer; "Geddel, eu vou ser preso!
Vocês precisam fazer alguma coisa!"; ao lado de Geddel, estava o chefe da
Casa Civil, Eliseu Padilha, que entrou em ação para saber se Cunha precisaria
de alguma coisa; a ligação é interpretada como uma ameaça do novo homem-bomba
do País; em seu livro sobre o impeachment, Cunha pretendia revelar como aliados
de Michel Temer impediram um acordo para que todos os pedidos de afastamento da
presidente Dilma Rousseff fossem arquivados, comprovando a tese de desvio de
finalidade no golpe parlamentar de 2016
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