"Não precisamos nos enganar. A renúncia do suíço
Eduardo Cunha é um gesto que atende à necessidade urgente de Michel Temer de
elevar o grau de legitimidade de um governo nascido de um impeachment sem prova
de crime de responsabilidade. Cunha já cumpriu o papel que podia desempenhar,
articulando o afastamento de Dilma, e agora pode ser dispensado como o bagaço
de uma laranja", afirma o colunista do 247 Paulo Moreira Leite; ele
compara o declínio de Cunha ao do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros
que, depois de ter desempenhado um papel único no golpe que derrubou João
Goulart, acabou cassado pelos militares com o argumento de que se mostrava
"incompatível" com o "movimento regenerador" de 64; "O
governo Temer não se torna mais aceitável depois que o suíço renunciou à
presidência da Câmara", conclui PML
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