Por Fernando Brito
A conversa de que o ano que vem repetirá o déficit público
deste ano, já avantajado para R$ 170,5 bilhões, tem duplo sentido de entendimento,
ambos verdadeiros.
Primeiro, está sendo inflada propositalmente, de tal forma
que sua fixação, afinal, em R$ 150 bilhões ou pouco mais seja vista como “uma
vitória da equipe econômica”, como se fosse o “gol de honra” de um time que
está perdendo de goleada.
Segundo, e mais grave, é que este “rombo” será causado muito
menos pelo aumento das despesas – que é inevitável em um país carente como o
nosso – e muito mais pela estagnação – e
isso é otimista – das receitas públicas.
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