1947
A primeira eleição para vereador
depois da redemocratização, aconteceu no domingo, 21 de dezembro de 1947 e os
eleitos foram empossados no domingo 16 de maio do ano seguinte. A Feira de
Santana tinha menos de 10 mil eleitores, o juiz eleitoral era Alibert do Amaral
Baptista, o mandato foi de 2 anos e 8 meses e a câmara composta de 13
vereadores. Vale apena recordá-los por
ordem alfabética:
Áureo Filho – já era vereador antes
da redemocratização e foi depois estadual em várias legislaturas (foto 4).
Augusto Matias – foi secretário de educação e várias vezes deputado estadual (foto 3)
Abílio Santa Fé Aquino – foi o
primeiro secretário da mesa diretora. Era representante do distrito de
Tanquinho de Feira, onde fabricava a famosa “Manteiga Santa
Fé”.
Almachio Alves Boaventura – grande líder
político do seu tempo, nas eleições de 1950 derrotou com diferença maiúscula a “Aliança Democrática” formada pela UDN, PDC, PTN e PR (foto 2)
Antonio Ribeiro Cunha – foi o
segundo secretário da câmara. Nasceu em Tanquinho mas construiu sua vida em
Santa Bárbara, por onde se elegeu vereador. Entre seus bisnetos, o ex-vereador
Mauricio Carvalho.
Antonio Leopoldo Cabral – Poeta e seguidor de
Eduardo Motta, foi um ativista político até os 94 anos quando faleceu. Deixou
muitos filhos, entre eles Muniz Sodré Cabral, doutor em comunicação.
Antonio Oliveira Matos – líder da
bancada do PSD comerciante e professor
da antiga Escola Normal e um dos responsáveis pela criação do Feira Tenis Clube
tinha entre os irmãos Diva Matos Portela
e entre os sobrinho Drance Matos Amorim
e Eduardo Matos Portela, ex-ministro da Educação e Cultura
Democrito de Lima Soares – servidor
fazendário, foi reeleito para outras legislaturas. Nos anos 50 criou o jornal “A
Vanguarda” que era disputado pelo leitores.
Edelvito Campelo D’Araújo – foi o
presidente da primeira câmara. Antes, entre o Estado Novo e a redemocratização,
assumiu a prefeitura. A ele se deve, entre tantos feitos, a criação da OAB Feira (foto 1).
José Joaquim Saback – fiscal de
rendas em Bonfim de Feira, tenente com passagem pelo Tiro de Guerra local,
exerceu a primeira legislatura
João Baptista Carneiro – candidato a
reeleição no pleito seguinte, foi um dos mais votados mas não se elegeu porque
seu partido, concorrendo sem coligação, não atingiu o coeficiente eleitoral.
Era pai de João Durval Carneiro, que em 1954 se elegeu vereador.
Renato Santos Silva – Destacado vereador,
antes teve seu nome ventilado para ser o candidato a prefeito pelo PSD, o que só
não aconteceu por questões familiares. Na o pleito de 1954, um dos seus irmãos, Jorge Watt da Silva, foi eleito vereador, chegando à presidência da casa.
Servilho Carneiro – vice-presidente da câmara, foi líder político de Bom Despacho, hoje distrito de Jaguara, por onde conquistou o mandato.
Servilho Carneiro – vice-presidente da câmara, foi líder político de Bom Despacho, hoje distrito de Jaguara, por onde conquistou o mandato.
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