O que a Polícia Federal esperava encontrar de resistência à
busca e apreensão da sede do PT em São Paulo?
Brigadas bolivarianas armadas, prontas a resistir?
O que fazem aqueles “fuzileiros” na porta, posando para
fotos junto do toldo com a marca do partido, onde não há viv’alma, como não
deveria haver viv’alma num escritório às seis da manhã?
Não deu para convocar especialmente o “Japonês” para vir,
com sua tornozeleira, montar guarda ali na porta?
É assim que a Polícia Federal quer ser vista como uma
instituição qualificada e eficiente, quando se porta como uma tropa de choque?
Qualquer que seja a razão da operação na sede petista – como
seria na de qualquer partido – não há nenhuma razão para transformá-la num
cenário de guerra.
Nenhuma razão, senão a de produzir material para transformar
investigação em linchamento político.
Foi nisso que deu a “autonomia” – não de investigação, mas
de comportamento – dada nos longos anos de comportamento leniente com que se
tratou, episódio após episódio, a marquetagem com a PF.
Numa pataquada.
Não sou e nunca fui petista. Mas quando se faz isso com os
partidos políticos, faz-se com a democracia.
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