Maioria dos ministros do Supremo
Tribunal Federal decide aceitar a abertura de ação penal contra o presidente
afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por recebimento de propina em
contas não declaradas na Suíça nesta quarta-feira 22; para o relator, Teori
Zavascki, "há indícios robustos para receber a denúncia pelos crimes de
corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas"; ministro
afirmou ainda que "o fato de os valores não estarem em seu nome é
irrelevante para a tipicidade da conduta"; a maioria do plenário também
rejeito recurso da defesa e manteve com o juiz Sérgio Moro os casos sobre a mulher
e a filha de Cunha; com a decisão, Cunha se torna réu em duas ações penais
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