Na terceira parte da entrevista exclusiva ao 247, a
presidente eleita Dilma Rousseff afirma que se a administração interina, por
razões ideológicas, se voltar contra os profissionais cubanos de saúde, o Mais
Médicos acaba amanhã; "Eu não acredito, especialmente depois que os
Estados Unidos buscaram uma reaproximação com Cuba, isso perdeu força, ficou
fora de moda. Mas eu preciso dizer uma coisa. Viva o médico cubano! Viva o
médico cubano! O médico cubano segura no paciente, ele olha você, ele te toca,
ele olha o seu histórico, ele vai na sua casa, se for necessário. Eles têm uma
visão da medicina que é muito importante para os médicos brasileiros", diz
ela; Dilma também falou sobre economia e o déficit de R$ 170 bilhões deste ano,
que marcará a gestão de Henrique Meirelles e Michel Temer; "Eles são
totalmente responsáveis por isso. Eu não estou criando 14 mil cargos. Eu era
contra a pauta-bomba. Eu vetei os aumentos. Nós mandamos para o Congresso um
déficit de R$ 96 bilhões, porque há uma queda de arrecadação constante. Eles
jogaram para R$ 170 bilhões para ter margem para gastar e, com isso, criar as
condições políticas para o impeachment".
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