Por Fernando Brito
Marcelo Auler, em seu blog, conta que, para evitar o
constrangimento das fotografias sendo conduzido àcadeia, o agente Newton
Hidenori Ishii, o famoso “o Japonês da Federal” entrou discretamente na sede da
Polícia Federal de Curitiba, para ser levado ao xadrez.
É direito seu e o que importa é que a ordem judicial tenha
sido cumprida, 13 anos depois de ser preso por corrupção, não que ele tivesse sido humilhado em rede
nacional.
O mesmo direito que , em tese, teriam aqueles que ele,
tantas vezes, conduziu espetacularmente ao cárcere.
O “Japonês”, desde muito tempo antes metido em encrencas que
justificariam que ele estivesse em serviços discretos, administrativos ou de
apoio, não se tornou “”estrela” por sua vaidade, embora tenha pego carona na
popularidade para, quem sabe, servir-se dela para “aliviar a própria “barra””.
Não, Polícia, Ministério Público e políticos viram que era
um personagem útil para fazerem demagogia e promover a ideia de que, agora,
qualquer um poderia amanhecer com o “Japonês da Federal” em sua porta.
Marketing puro.
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