Blog Tijolaço
Outro dia curti uma frase que me
chegou pelo Facebook que propunha uma anedota culinária: o sujeito era coxinha
em janeiro, virava trouxinha em abril na votação da abertura do impeachment e,
agora, diante do governo Temer, o prato era de escondidinho.
Lembrei da brincadeira lendo o
texto do premiado escritor Luiz Ruffato, constatando que aquelas multidões de
camisas da CBF não visavam o fim da corrupção, mas apenas “refletiam o
inconformismo dos que perderam as eleições”.
Sua crônica, no El Pais, tem mais
valor justamente porque Rufatto está anos-luz de simpatias pelo governo
afastado. Ao contrário.
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