quinta-feira, 19 de maio de 2016

DILMA LEMBRA DITADURA AO CRITICAR FIM DO MINC: “NÃO FOI UMA COINCIDÊNCIA”

"A presença da Cultura como Ministério é tão importante para a construção da nacionalidade brasileira que tem de estar refletida na hierarquia do Estado brasileiro. Isto não é apenas simbólico, mas deve refletir a prioridade que se atribui à cultura para o exercício da cidadania em nosso País. É bom lembrar que a criação do Minc foi uma das primeiras medidas depois da conquista das eleições diretas para a Presidência da República. Isso não foi uma coincidência. O fim da ditadura foi um período que permitiu ao País voltar a sonhar com mais liberdades, com a melhoria da qualidade de vida. O desenvolvimento cultural foi uma das grandes marcas desse período. Por isso, agora, não é coincidência que a primeira medida do governo provisório seja a extinção do Ministério da Cultura. É como se eles quisessem voltar ao passado autoritário", declarou a presidente afastada, ao lado do ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, em uma dura crítica à extinção da pasta pelo governo interino de Michel Temer; afirmação foi feita em evento ao vivo no Facebook, em que Dilma conversa com internautas. 

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