Para a primeira disputa municipal
em 1947, os partidos formaram duas grandes coligações. Uma comandada pela UDN
que indicou candidato Carlos Arthur Rubinos Bahia, pertencente aos seus
quadros. A outra, encabeçada pelo PSD, lançou
Aguinaldo Soares Boaventura, que era
filiado ao Partido Republicano. Aguinaldo
foi o vencedor com 4.688 votos. Carlos Bahia somou 4.227 sufrágios.
Comerciante na Rua Marechal Deodoro, onde funcionava seu
“Café Aromático”, os mais antigos garantem que Aguinaldo tinha uma rica biblioteca e era um dos
primeiros procurados sempre que na cidade chegava um vendedor de livros.
Leitor do jornal “A
Tarde” que circulava no turno vespertino e muitas vezes aqui só chegava no dia
seguinte, contam que Aguinaldo, orgulhoso, lia em voz alta para amigos e
fregueses as notícias que chagavam da “Bahia” pelas páginas do diário.
Carlos Bahia, era pecuarista, empresário, homem de negócios
com grande influência na cidade. Seu pai, o coronel intendente Bernardino da
Silva Bahia governou a cidade por mais
de um período ainda na Velha República, e o cunhado Arnold Silva, foi intendente (1924/1927) e prefeito (1959/1962).
Era pois, um profundo conhecedor da
política e dos próprios problemas da cidade.
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