É bom o vice-presidente Michel Teer pensar bem antes de
entrar na onda de um impeachment com base em acusações sem provas.
Porque ele estaria admitindo que se depusesse uma governante
que não tem contra si, sequer, alguma acusação de desvio de dinheiro público.
E ele, por experiência própria, deveria saber o quanto é
grave ser acusado. E, sobretudo, quando a pessoa pode se dizer inocente.
Afinal, já experimentou isso, e não faz muito tempo.
Em 2011, a Folha publicou esta manchete que você vê aí em
cima.
O texto, dos repórteres Breno Costa e Fernando Rodrigues,
que ainda não lembrou do episódio em seu blog, agora que há sinais de que
Temer, em causa própria, virou “guardião da moralidade” afirmava que ” o
vice-presidente Michel Temer é investigado em inquérito no Supremo Tribunal
Federal sob a suspeita de participar de um esquema de cobrança de propina de
empresas detentoras de contratos no porto de Santos (SP).”
A investigação apurava o que teria acontecido entre os anos de 1995 e 1998 n no porto de
Santos, administrado pela Codesp (Companhia de Docas do Estado de São Paulo),
onde teria havido “o repasse de propinas que teriam sido pagas por duas
empresas, Libra Terminais S/A e Rodrimar S/A.O dinheiro, segundo as planilhas,
foi entregue a Azeredo, a uma pessoa chamada apenas de “Lima” e a alguém
identificado nos papéis como “MT”. A PF e a Procuradoria dizem que “MT” é
Temer.”
Nestes tempos em que acusar já basta, não é preciso provar,
o senhor Michel Temer deveria saber, pelos próprios olhos, o quanto dói a
pimenta em olho alheio.
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