Por Fernando Brito
Alguém, depois das histórias da
Suíça e dos papéis de André Esteves ainda tem alguma dúvida sobre os
“argumentos” que usa Eduardo Cunha para, mesmo a dois passos do cadafalso,
obter tantos votos na Câmara?
Sejam dívidas do passado ou
promessas de futuro, agora que Michel Temer já oferece as fatias do bolo que
não é seu, como conta Monica Bergamo na Folha, há moedas de todos os sons a
oferecer.
E, do outro lado, mãos ávidas por
recebe-las.
É curioso, tomara que não
trágico, que isso se faça em nome da “moralidade”.
Não é inédito, entretanto.
Ouve-se o mesmo canto desde a UDN, a caça aos marajás e tantos surtos com que a
direita contamina o país para que não tenha de mostrar sua cara real, horrível
e má.
Há muita gente, porém, que não o
percebe.
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