quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

LIVRE PARA COMPRAR. LIVRES PARA VENDER

Por Fernando Brito

Alguém, depois das histórias da Suíça e dos papéis de André Esteves ainda tem alguma dúvida sobre os “argumentos” que usa Eduardo Cunha para, mesmo a dois passos do cadafalso, obter tantos votos na Câmara?

Sejam dívidas do passado ou promessas de futuro, agora que Michel Temer já oferece as fatias do bolo que não é seu, como conta Monica Bergamo na Folha, há moedas de todos os sons a oferecer.

E, do outro lado, mãos ávidas por recebe-las.

É curioso, tomara que não trágico, que isso se faça em nome da “moralidade”.

Não é inédito, entretanto. Ouve-se o mesmo canto desde a UDN, a caça aos marajás e tantos surtos com que a direita contamina o país para que não tenha de mostrar sua cara real, horrível e má.


Há muita gente, porém, que não o percebe. 

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