Por Fernando Brito
No Diário do Centro do Mundo, depois de mostrar que não
interessavam as viagens de Fernando Henrique Cardoso e Roberto Irineu Marinho
nos aviões do governo mineiro, Kiko Nogueira revela, com base na lista obtida
com base da Lei de Acesso à Informação, também os polêmicos primos de Aécio –
Fernando e Tancredo, o “Quêdo”, Tolentino.
A Folha, que publicou matéria sobre a utilização dos aviões
oficiais, não deu nem uma nem outra informação. Muito menos contabilizou os
vôos de e para Cláudio, que evidenciam a natureza de conforto pessoal que
caracterizou a construção de um aeroporto para jatos no pequeno município.
Já Paulo Henrique Amorim reproduz uma nota da Istoé onde
Alexandrino Alencar, ex-dirigente da Odebrecht, diz que se propôs contar tudo o
que sabia sobre as relações da companhia com os governos brasileiros ao longo
de mais de 20 anos como funcionário de carreira do grupo.
“Mas, não se interessaram em saber tudo. Só quiseram
informações dos últimos 12 anos”.
A pior notícia, porém, é que as instituições deste país, a
começar pela imprensa e pela Justiça,
não dão um pio diante de uma seletividade que é, ela própria, um atentado à
verdade.
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