Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com
a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos
tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.
Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos
movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e
especulações correm soltos.
É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão
excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em
toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.
Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida
republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o
fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de
prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações
democráticas, mas longo no nosso caso.
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