Transmissões esportivas, novelas e jornalismo perdem
audiência e faturamento e abala o império global
Petrobras sai das transmissões da Fórmula 1 e piora a crise
da Globo
Por audiência em queda ou por "irregularidades" em
contratos, perda do milionário patrocínio é mais um acidente no percurso
ladeira abaixo da antes todo-poderosa emissora dos Marinho
por Helena Sthephanowitz, para a RBA
A nova diretoria da Petrobras, sem gente como Paulo Roberto
Costa e Pedro Barusco, ex-diretores pegos pela Operação Lava Jato em
milionários esquemas de corrupção, cancelou o patrocínio às transmissões da
Fórmula 1 pela Rede Globo a partir de 2016.
Pode ter sido uma decisão técnica devido à audiência da
antes todo-poderosa emissora ter despencado. Mas ainda há de se esclarecer se
alguma auditoria nos contratos da estatal com a Globo, no âmbito da própria
Lava Jato, encontrou algo escuso e que a boa prática administrativa
desaconselha, pra dizer o mínimo.
O direito sobre as transmissões da temporada 2016 da
principal categoria do automobilismo mundial só foram garantidas à Globo
faltando dois meses para o fim do ano, o que indica que as negociações foram
difíceis e faz imaginar um provável rebaixamento no valor da cota de
patrocínio, ainda não divulgado.
A Rede Globo vende seis cotas de patrocínio para o
"produto" Fórmula 1. Para a temporada que vem, continuaram a cerveja
Itaipava, a Renault, o banco Santander e a TIM. Na cota que foi da Petrobras
entra a Unilever. Estas empresas cortaram verbas publicitárias para o veículo
Televisão no primeiro semestre deste ano, conforme noticiamos aqui na Rede
Brasil Atual. Com a Fórmula-1 não deve ser diferente. CONTINUE LENDO
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