domingo, 8 de novembro de 2015

O “SÃO LADRÃO”. OU COMO BEATIFICAR UM CANALHA

Por Fernando Brito

A edição da Folha, hoje, cuida, com esmero, de mais uma etapa de beatificação dos ladrões da Petrobras, a quem deve-se a “boa obra” de afundar a credibilidade pública não apenas da esquerda, mas da empresa mais vital para este país, que saquearam sem dó.

Ou melhor, sem dó até agora, quando descobriram que  o ar de contrição e a delação de “quanto mais gente melhor” podem deixar baratíssimo o esquema de ladroagem que promoveram, integraram e lhes deu dezenas ou centenas de milhões de reais.

Paulo Roberto Costa, como naquele célebre episódio de sua sagração na CPI da Petrobras, invoca a família como origem de seu arrependimento:

“Fechei a delação por orientação da minha família, a coisa mais valiosa que tenho hoje”, conta, sem confirmar que os policiais ameaçaram prender suas filhas, mulher e genros, beneficiários de contas na Suíça.”


O pobre coitado, depois de ficar doente – com o melhor tratamento, pago pela empresa -, coitado, viveu o inferno.

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