Por Fernando Brito
A edição da Folha,
hoje, cuida, com esmero, de mais uma etapa de beatificação dos ladrões da
Petrobras, a quem deve-se a “boa obra” de afundar a credibilidade pública não
apenas da esquerda, mas da empresa mais vital para este país, que saquearam sem
dó.
Ou melhor, sem dó até
agora, quando descobriram que o ar de
contrição e a delação de “quanto mais gente melhor” podem deixar baratíssimo o
esquema de ladroagem que promoveram, integraram e lhes deu dezenas ou centenas
de milhões de reais.
Paulo Roberto Costa,
como naquele célebre episódio de sua sagração na CPI da Petrobras, invoca a
família como origem de seu arrependimento:
“Fechei a delação por
orientação da minha família, a coisa mais valiosa que tenho hoje”, conta, sem
confirmar que os policiais ameaçaram prender suas filhas, mulher e genros,
beneficiários de contas na Suíça.”
O pobre coitado, depois
de ficar doente – com o melhor tratamento, pago pela empresa -, coitado, viveu
o inferno.
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