Até por se tratar de um brinquedo caro, a televisão está
muito longe de se tornar um quintal para aventureiros. Não há e nem pode haver
espaço para eles.
Se o profissional não tiver bagagem, respeito do público e
do mercado, não vai chegar a lugar nenhum, mesmo dispondo de uma certa
estrutura. Pode até "enrolar" algum tempo, mas o desfecho é sempre o
mesmo, já conhecido.
Isto vale para justificar a longa permanência na televisão
de nomes como Silvio Santos, Raul Gil, Fausto Silva, Carlos Alberto de Nóbrega
e Ana Maria Braga, além de outros.
Pessoas que estão aí na estrada, não em função de caras e
bocas ou rebolados, mas porque conseguiram pavimentar uma carreira e atingiram
um nível de excelência ainda perseguido por vários apresentadores.
* Colaboração de José Carlos Nery
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