Por Fernando Brito
O que torna absolutamente críveis as acusações contra
Eduardo Cunha, feita pelos delatores Julio Camargo e Fernando Baiano Soares?
Simples, as contas na Suíça e nos EUA, fartamente
documentadas.
E o que prova que Paulo Roberto Costa, Alberto Yousseff, Pedro
Barusco e outros são ladrões públicos?
Claro, as contas que mantinham lá fora, cujos valores estão
sendo repatriados.
O resto, as delações premiadas, têm o valor de indícios, que
devem – ou não – ser comprovados materialmente.
É assim que funciona e deve funcionar.
Em algum ponto o dinheiro desemboca e é contrário ao
bom-senso que gente capaz de furtar milhões e milhões de dólares não se beneficie pessoalmente disso.
É aí, quando o dinheiro se materializa no bolso, nas contas
ou nos bens de alguém que se sai do “em tese” e entra-se no campo do que vale:
as provas.
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