quarta-feira, 2 de setembro de 2015

CPMF – O SULTANATO RENTISTA E O GPS POLÍTICO DO GOVERNO

Dilma ficou sozinha na linha de tiro dos endinheirados. E recuou da CPMF. O governo trata dilemas históricos como se fossem problemas contábeis.

Por: Saul Leblon
É na crise que a distribuição da riqueza adquire transparência transformadora na vida de uma sociedade.
Esse é o momento vivido hoje pelo Brasil.
Será desastroso não saber enxerga-lo.
Transformar essa transparência em um engajamento político capaz de destravar o Rubicão do desevolvimento, é o desafio que se impõe ao campo progressista nesse momento.
Não há muito tempo a perder.
A marcha desastrosa da recessão evidencia o acirramento da luta de classe dissimulado na chave do ‘ajuste’ fiscal.
O recuo do governo em relação à CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, conhecida como ‘ imposto do cheque’, resume em ponto pequeno toda a nitroglicerina armazenada nessa encruzilhada histórica.
É inútil dar ao extraordinário um tratamento de rotina.
O governo esqueceu de mobilizar a fila do SUS em defesa da CPMF.
Tratou como esparadrapo contábil um conflito de interesses que condensa em ponto pequeno a dimensão distributiva dos impasses que paralisam a nação.  LEIA MAIS

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